quinta-feira, 9 de abril de 2009

Fé & Longevidade


Por Annally Alves



Quem frequenta alguma igreja pelo menos uma vez por semana tem expectativa de vida maior do que aqueles que não adotam esse tipo de hábito.

Essa é a conclusão de um estudo realizado pela Universidade de Pittsburg nos Estados Unidos.

De acordo com o levantamento, o costume de ir às igrejas reduz o estresse tanto pelo ambiente acolhedor, quanto pela orientação que a pessoa recebe para lidar com os problemas.

Para o coordenador da pesquisa, Daniel Hall, "alguma coisa nessas comunidades traz benefícios à saúde."

Uma outra pesquisa, dessa vez realizada pela equipe do psicólogo Michel McCullough da Universidade de Miami( EUA), concluí que a fé é capaz de incentivar as pessoas a exercitarem o auto-controle e a regular mais eficientemente as suas emoções e comportamentos a fim de poderem perseguir os objetivos valorizados.

O psicólogo observou ainda que este grupo tende a ter taxas de abuso de substâncias menores, melhor desempenho escolar, menos delinquência, melhores comportamentos de saúde, menos depressão e vidas mais longas.

O antropólogo Ari Pedro Oro, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tem se dedicado nos últimos anos, a analisar a atuação das igrejas evangélicas brasileiras. Ele observa que ao procurar uma igreja pentecostal, a pessoa busca uma segurança emocional capaz de lhe oferecer condições de continuar enfrentando todos os problemas. Até porque nos últimos anos, as igrejas, ao invés de glorificarem o sofrimento, enaltecem o bem-estar do cristão, que por sua vez retribui com um modo de vida melhor.

Assim como os estudos de Daniel Hall e Michel McCoullough, são inúmeras as pesquisas que confirmam que a prática religiosa está relacionada a qualidade de vida, bem-estar e felicidade.
Entre os exemplos está um trabalho realizado na Universidade de Duke, na Carolina do Norte(EUA), que mostrou que as pessoas que tem fé conseguem melhorar o funcionamento do seu sistema imunológico." Ter uma fé ativa é tão fortemente associado a longevidade quanto ao hábito de não fumar", afirma David Myers, professor de psicologia da faculdade de Michgan, também nos Estados Unidos.

Fonte: Agência Unipress Internacional
Obs: Continua em próximos posts

2 comentários:

  1. Obrigado professor. Esse assunto pode ser amplamente discutido, e espero poder fazer isso em outros posts.

    ResponderExcluir